jueves, 14 de abril de 2011

Documental sobre la Comedia Negra de Buenos Aires

Hoy se estrena en Salvador, en el prestigioso Centro de Estudos Afro-Orientais de la Universidade Federal da Bahía, el documental de Carlos Pronzato (cineasta, director de teatro, militante social) sobre la Comedia Negra de Buenos Aires. A través de entrevistas a Carmen Platero revive el esfuerzo pionero que ella y su hermana Susana realizaron -a fines de la década de 1980- para visibilizar la presencia y la herencia afro-argentina.
En breve lo veremos por estos lares....


CEAFRO  LANÇA DOCUMENTÁRIO DE CARLOS PRONZATO
SOBRE  DRAMATURGIA NEGRA ARGENTINA
DIA14/4, ÀS 18H30 EM SUA SEDE

O CEAFRO, programa do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da Universidade Federal da Bahia (UFBa), lança na próxima 5ª feira, dia 14 de abril, às 18h30, o documentário Comédia Negra de Buenos Aires – Teatro afro-argentino, dirigido pelo cineasta e poeta argentino, radicado em Salvador, Carlos Pronzato. O filme dá visibilidade a facetas do processo de exclusão racial dos negros/as argentinos/as, a partir de depoimento de Carmen Platero, que, junto sua irmã Susana, criou a Comédia Negra, na década de 80.
O lançamento acontecerá no auditório Milton Santos, na sede do CEAO/CEAFRO, na Praça Inocêncio Galvão, Largo Dois de Julho. Após a exibição do documentário haverá uma mesa de debate que contará com a presença de Carlos Pronzato, do diretor e ator de teatro e coordenador do Coletivo de Atores Negros Abdias do Nascimento (CAN), Angelo Flávio, e da atriz e diretora teatral Fernanda Júlia.


Carmen e Susana Platero são netas do primeiro escrivão negro do país, Tomás Bráulio Platero e elegeram o teatro como espaço capaz de denunciar o racismo na Argentina e de promoção da inclusão da história e cultura negras naquela sociedade. Carmen relata ao antropólogo Alejandro Frigério a história da Comédia Negra, suas conquistas e embates.
O documentário, com 37 minutos de duração, permite algumas comparações, decorrentes do processo de negação do povo negro na diáspora. Enquanto no Brasil se ‘criou’ o mito da democracia racial, na Argentina, difundiu-se a idéia de que lá não existem mais negros/as. Na verdade, o povo negro argentino sofreu vários processos de genocídio, tendo sido os principais escolhidos a lutar pelo país nas várias guerras latinas e, assim, tornaram-se os primeiros desaparecidos do país, representando hoje, algo em torno de, apenas, 7% da população. Há poucos meses a população negra argentina realizou o seu 1º congresso nacional.

Texto de la gacetilla enviada en Brasil..